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de gás “Descubra as incríveis mudanças no mercado de gás com a promessa de Silveira: menos reinjeção e mais choque!”

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou nesta quinta-feira (18 de abril de 2024) o plano do governo para impulsionar a oferta de gás natural no país. A ideia é expandir o acesso à infraestrutura de escoamento e processamento, além de reduzir a reinjeção de gás nos poços, que atualmente chega a 52%.

Durante o evento Gás Week, realizado em Brasília pela agência EPBR, o ministro destacou a importância de promover um verdadeiro choque de oferta de gás natural no Brasil. Isso será feito através do acesso à infraestrutura de escoamento e processamento, o que permitirá a redução de custos e, consequentemente, um menor preço de gás para impulsionar o crescimento do país.

Um dos objetivos é garantir o acesso de empresas privadas aos gasodutos marítimos e unidades de tratamento da Petrobras, o que possibilitará uma diminuição na reinjeção de gás nos poços. Além disso, Silveira também mencionou a possibilidade de criar um hub que colete gás natural de outras plataformas, faça o tratamento e transporte até a costa, reduzindo o volume reinjetado.

O ministro também criticou a política da Petrobras de reinjetar metade do gás produzido no país, afirmando que é preciso aproveitar melhor essa riqueza. Ele ressaltou que o governo está disposto a debater esse tema, mesmo que seja considerado “espinhoso”, pois é fundamental para o desenvolvimento do Brasil.

Atualmente, o Brasil produz cerca de 140 milhões de m³ de gás por dia, mas apenas metade desse volume é utilizado. O governo estima que, nos próximos anos, o país poderá ter um incremento de quase 150 milhões de m³/dia na oferta de gás, através de projetos de escoamento e produção existentes, importação e exploração de gás de xisto.

Entre as oportunidades apresentadas pelo governo, estão a conclusão do novo gasoduto Rota 3 da Petrobras, a partir do pré-sal, e o projeto Raia da Equinor, que deve entrar em operação em 2028. Além disso, há a possibilidade de explorar o gás de xisto em terra, importação do gás de xisto da Argentina e produção de biometano, que pode chegar a 60 milhões de m³/dia.

Em relação à exploração de gás de xisto no Brasil, Silveira defendeu a realização de um amplo debate para que o país possa avaliar as potencialidades e decidir se vai produzir ou não esse tipo de gás. Ele também ressaltou que a importação do gás de xisto da Argentina não entra em contradição com o debate sobre transição energética, pois o gás pode ser uma alternativa para descarbonizar alguns setores.

A exploração de gás de xisto é uma técnica que pode ser prejudicial ao meio ambiente, já que é necessário fraturar o solo para extrair o gás. Por isso, é importante que o Brasil tenha um debate amplo e transparente sobre o assunto antes de tomar qualquer decisão.

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