O governo dos EUA continua a oferecer incentivos para aumentar a produção de semicondutores do país, por meio do Chips and Science Act, lei aprovada durante a gestão de Joe Biden. Recentemente, foi anunciado um programa de US$ 11,6 bilhões para a empresa taiwanesa TSMC e, nesta semana, foram divulgados planos para a coreana Samsung e a americana Micron Technology.
O Departamento de Comércio confirmou a assinatura de um memorando preliminar para fornecer até US$ 6,4 bilhões em financiamento direto à Samsung Electronics. O objetivo é apoiar um cluster abrangente de semicondutores de ponta e projetos de pesquisa e desenvolvimento no setor em Taylor, no Texas, além de expandir a fábrica de Austin. A empresa pretende investir mais de US$ 40 bilhões na região nos próximos anos e criar mais de 20.000 empregos.
Já o senador democrata Chuck Schumer anunciou que o governo federal concordou em fornecer à Micron Technology um aporte de US$ 6,1 bilhões para a construção de um enorme complexo de fábricas de chips de computador nos subúrbios do norte de Syracuse. Parte desses recursos também apoiará a expansão da fábrica de chips na sede da Micron em Boise, Idaho. A empresa havia anunciado em outubro um investimento de até US$ 100 bilhões para construir um megacomplexo de quatro fábricas de chips na cidade de Clay, em Nova York.
O objetivo do programa americano é fazer com que os Estados Unidos produzam cerca de 20% dos chips de ponta do mundo até 2030, reduzindo sua dependência externa, especialmente de Taiwan. Com isso, o país busca se tornar mais independente e fortalecer sua indústria de tecnologia.