O novo Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse) irá gerar uma economia de aproximadamente R$ 30 bilhões aos cofres públicos até 2026, de acordo com estimativas da Receita Federal. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou nesta quarta-feira (24) que essa economia será possível graças ao combate às fraudes que o programa vinha sofrendo, devido às brechas legais presentes na lei anterior. Segundo o ministro, a Receita prevê uma economia de cerca de R$ 10 bilhões por ano, o que representa uma redução significativa em relação aos mais de R$ 20 bilhões que o programa custava anteriormente.
Haddad ressaltou que o custo do programa agora está limitado a R$ 5 bilhões ao ano, enquanto antes chegava a mais de R$ 20 bilhões, de acordo com cálculos da Receita Federal. Ele também destacou que, mesmo que todos os contribuintes estivessem declarando, o que é pouco provável, a economia seria de R$ 8 bilhões ao ano. O ministro enfatizou que boa parte desse valor era resultado de fraudes, que agora serão coibidas com as mudanças na lei. Para participar do Perse, as empresas precisarão ser habilitadas pela Receita Federal, conforme previsto na nova lei aprovada pela Câmara e que deve ser aprovada também pelo Senado.
Haddad afirmou que o número de CNAEs (Classificação Nacional de Atividades Econômicas) que serão incluídos no programa não afetará a arrecadação, uma vez que o programa está limitado a R$ 5 bilhões ao ano. Ele explicou que, quando esse valor for atingido, o programa será encerrado. O ministro também mencionou um caso de fraude que chegou a R$ 1 bilhão, o que resultou em ações policiais e bloqueios de bens e contas do fraudador.