De acordo com o Conass, na última semana epidemiológica (7.abr.-13.abr.2024), foram registrados 19.870 novos casos de covid-19 no Brasil. Além disso, foram contabilizadas 148 mortes decorrentes da doença, totalizando 711.650 mortos desde o início da pandemia em 2020. No período, foram confirmados 38.777.842 diagnósticos de covid-19.
A partir do governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o Ministério da Saúde passou a divulgar os dados semanalmente, divididos por semanas epidemiológicas, ao invés de diariamente. Essa mudança foi feita em fevereiro de 2023, com o objetivo de otimizar o trabalho das equipes de vigilância e eliminando a necessidade de notificação diária.
A última semana contabilizada, que terminou em 13 de abril, foi a 26ª com o menor número de contágios desde março de 2020. O pico de casos e mortes pela doença foi registrado em fevereiro de 2022, quando o total na semana ultrapassou 6.000 mortes.
Com 3.504 mortes por milhão, o Brasil ocupa a 16ª posição no ranking mundial de mortes proporcionais pela covid. Entre as unidades da Federação, a pior situação é a do Rio de Janeiro, com 4.862 vítimas por milhão. Os Estados Unidos lideram em número absoluto de mortes pela doença, com mais de 1,1 milhão de óbitos até 31 de março de 2024. No entanto, é importante ressaltar que esses dados devem ser interpretados com cautela, pois há alta subnotificação das mortes pela doença em muitos países.
Um estudo publicado na revista Lancet em 2022 estima que, embora a contagem oficial mostre 6 milhões de mortes, o número real pode chegar a 18 milhões de vidas perdidas pela covid-19 em 2020 e 2021. A Índia, por exemplo, é conhecida pela sua subnotificação, com mais de 4 milhões de mortes estimadas pelo estudo da Lancet, enquanto a contagem oficial é de 533.552 óbitos. Outros países, como China, Indonésia, Rússia e grande parte dos países da África, também não possuem dados confiáveis sobre a doença.