Hong Kong aprova (ETFs) de Bitcoin e Ether
Reguladores de Hong Kong aprovaram na segunda-feira o lançamento de fundos de investimento negociados em bolsa (ETFs) de bitcoin e ether à vista, disseram gestores de ativos, seguindo movimentos dos EUA este ano para trazer esses produtos ao mercado.
O Bitcoin estava sendo negociado com cerca de 3% de alta às 7:11 da manhã, horário de Nova York, após uma forte venda durante o fim de semana.
Três provedores de ETF receberam aprovação da Comissão de Valores Mobiliários e Futuros (SFC) de Hong Kong.
A ChinaAMC disse que recebeu aprovação regulatória para a prestação de “serviços de gestão de ativos virtuais” e está “ativamente implantando recursos no desenvolvimento” de um ETF de bitcoin e ether à vista. A OSL Digital Securities será a custodiante para a ChinaAMC.
Harvest Global e Bosera International também receberam aprovação da SFC para ETFs de bitcoin e ether, de acordo com as empresas.
A SFC de Hong Kong não estava imediatamente disponível para comentar quando contatada pela CNBC.
Embora esses gestores de ativos tenham recebido luz verde para os ETFs, eles ainda não os lançaram.
O comércio de criptomoedas é efetivamente proibido na China continental após uma grande repressão ao setor em 2021.
No entanto, Hong Kong tem tentado lentamente se tornar um centro cripto regulado para competir com lugares como Dubai e Cingapura. Não está claro se os investidores chineses continentais poderão investir em criptomoedas por meio dos ETFs.
As ações de Hong Kong vêm após os reguladores de valores mobiliários dos EUA aprovarem o comércio de ETFs de bitcoin à vista, que viram bilhões de dólares em entradas.
Um ETF de bitcoin permite que um investidor esteja exposto ao movimento de preço do ativo sem ter que possuir a criptomoeda subjacente. Muitos comentaristas disseram que os ETFs permitirão que mais investidores tradicionais entrem no mercado de cripto.
Hong Kong seria um dos primeiros lugares no mundo a aprovar um ETF de ether. A Comissão de Valores Mobiliários e Câmbio dos EUA ainda não aprovou tal produto e gestores de ativos disseram à CNBC na semana passada que não esperam que o regulador faça isso.