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por explosão “AIEA afirma que explosão não afetou instalações nucleares do Irã: o que isso significa?”

A AIEA (Agência Internacional de Energia Atômica) informou que as instalações nucleares do Irã não foram danificadas após o ataque de Israel na quinta-feira (18 de abril de 2024). A agência continua monitorando a situação.

Explosões foram ouvidas perto da cidade de Ghahjaworstan, no noroeste da cidade de Isfahan, a 340 km de Teerã. O Irã ativou seus sistemas de defesa. A região abriga várias usinas nucleares, incluindo a principal instalação de enriquecimento de urânio do país, em Natanz.

Segundo a Agência, o diretor-geral Rafael Grossi apelou à contenção de todas as partes e reiterou que as instalações nucleares nunca devem ser alvo de conflitos militares.

O ataque de Israel foi uma resposta aos cerca de 300 drones e mísseis lançados em direção ao país no sábado (13 de abril). Drones foram avistados na região de Isfahan por volta das 21h30 de quinta-feira (18 de abril). No Irã, já eram 3h de sexta-feira (19 de abril).

Ainda não há informações oficiais sobre a intensidade dos ataques e os danos causados. A agência de notícias iraniana Fars relatou que “três explosões” foram ouvidas perto da base aérea de Shekari, no noroeste de Isfahan. O porta-voz da agência espacial iraniana, Hossein Dalirian, confirmou que vários drones foram derrubados pela defesa aérea do país.

O ataque ainda não foi confirmado pelas autoridades israelenses, mas as Forças de Defesa de Israel (FDI) relataram sirenes no norte do país. No entanto, os alertas não indicam um contra-ataque do Irã, já que a região é alvo diário de grupos como Hezbollah e Hamas.

De acordo com a CNN, os Estados Unidos foram informados na quinta-feira (18 de abril) que Israel retaliaria os ataques. Os EUA afirmaram não ter endossado a ação.

Na quarta-feira (17 de abril), o Irã havia declarado que qualquer retaliação de Israel resultaria em uma resposta maciça. O ataque ocorreu no dia do aniversário do líder supremo do Irã, Ali Khamenei.

O ataque iraniano de 13 de abril de 2024 era esperado, pois o país havia prometido retaliar o bombardeio que matou 8 pessoas na embaixada do Irã em Damasco (Síria) em 1 de abril, incluindo um general da Guarda Revolucionária. Os países responsabilizaram Israel, embora o país não tenha assumido a responsabilidade, mas é amplamente aceito que a ordem teria vindo de Tel Aviv.

Segundo as FDI, cerca de 300 drones e mísseis foram lançados pelo Irã. Israel afirma que caças do país e de aliados, como EUA e Reino Unido, e os sistemas de defesa antiaérea interceptaram 99% dos alvos aéreos.

O G7, grupo com 7 das maiores economias do mundo, condenou o ataque “sem precedentes” e reafirmou seu compromisso com a segurança de Israel. O Brasil, por sua vez, acompanha a situação com preocupação e não condenou a ação iraniana. O Itamaraty acertou no tom, segundo o ex-ministro e diplomata Rubens Ricupero, ao não tomar partido em meio ao conflito.

Uma possível guerra entre Irã e Israel deve elevar o preço do petróleo e pressionar a Petrobras a aumentar os combustíveis. No vídeo abaixo, é possível ver imagens do ataque do Irã.

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