A IFI do Senado afirmou que o Brasil precisa de um superávit anual primário de 1,5% do PIB para estabilizar a dívida bruta do país. O governo Lula piorou as metas do marco fiscal, aprovado há 7 meses, e agora os objetivos são 0% em 2025, 0,25% em 2026, 0,5% em 2027 e 1% em 2028.
Segundo a IFI, o país não terá reversão da alta da dívida pública durante o terceiro mandato do governo Lula. Atualmente, a dívida bruta está em 75,6% do PIB, tendo aumentado R$ 1,077 trilhão durante o governo Lula.
Além disso, a IFI apontou dúvidas sobre a viabilidade de zerar o deficit primário nas contas em 2024, devido a frustração de receitas e aumento de despesas. O relatório estima um deficit de 0,8% do PIB em 2024 e um esforço fiscal necessário de 2,1 pontos percentuais para estabilizar o endividamento bruto.
A IFI também apontou que as medidas do PLDO de 2025 podem afetar a credibilidade da política fiscal e trazer consequências para o ambiente econômico do país. A perda de credibilidade pode levar a manutenção da política monetária contracionista nos EUA por mais tempo, o que pode resultar em uma menor queda nos juros básicos Selic devido às pressões inflacionárias causadas pelo dólar mais elevado.